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As cinzas levadas pelo outono Revelam meus cortes. Emoções perdidas no horizonte. De um oceano escuro. Palavras veladas. Suprimidas em lagrimas. O garoto chora. refutando a infância. gritos na noite revelam amargos doces. carinhos sombrios. sentimentos proibidos. fechando os olhos em minhas fantasias. meu elisio seguro. disperso em vozes sombrias. em um beijo inocente há mentira. nas mãos fortes minha sensação sombra. eu grito e silencio não há força no intimo eu sussurro uma oração de joelhos na escuridão...

No refrão da Canção para o Oceano

O bardo dedilha sua harpa. Cordas de ouro expandem a musica. Uma canção de ninar para o oceano. Um poema para acalmar o espirito melancolico. Em cada nota de sua musica milenar. De minhas poesias posso lembrar. O sorriso que outrora tive. uma memória agora úmida e triste. No refrão da canção para o oceano. Eu entrego a tempestade da minha alma. No movimento pendular das ondas prateadas. Eu deixo a melodia velar meu pranto. No refrão da canção para o oceano Os meus versos embalam meu sono. Uma fuga do triste outono. Uma busca à primavera inalcansável. O bardo que toca a harpa dourada. Talvez em meio as eras futuras e passadas Seja um fantasma de minhas lúgubres lágrimas. A expressão da ausência de minha fada. E sua música doce a minha desolação. O grande oceano o indomável coração. A caixinha de segredos e mentiras. do pequeno garoto coroado com estrelas sem vida No refrão da canção para o oceano. Repousa um mistério milenar. Uma poesia silenciosa. Uma paixão à deriva.