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As cinzas levadas pelo outono
Revelam meus cortes.
Emoções perdidas no horizonte.
De um oceano escuro.

Palavras veladas.
Suprimidas em lagrimas.
O garoto chora.
refutando a infância.

gritos na noite
revelam amargos doces.
carinhos sombrios.
sentimentos proibidos.

fechando os olhos
em minhas fantasias.
meu elisio seguro.
disperso em vozes sombrias.

em um beijo inocente
há mentira.
nas mãos fortes
minha sensação sombra.

eu grito e silencio
não há força no intimo
eu sussurro uma oração
de joelhos na escuridão...

Comentários

  1. Tem uma frase do Nietzsche que acho simplesmente brilhante:

    "Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro. E se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você."

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  2. um ótimo esconderijo esse
    adoro o tom que seus poemas tem
    é tão empolgante, soa tão bem, tão poético
    só tem melhorado
    hum, gosto dos oceanos

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No refrão da Canção para o Oceano

O bardo dedilha sua harpa. Cordas de ouro expandem a musica. Uma canção de ninar para o oceano. Um poema para acalmar o espirito melancolico. Em cada nota de sua musica milenar. De minhas poesias posso lembrar. O sorriso que outrora tive. uma memória agora úmida e triste. No refrão da canção para o oceano. Eu entrego a tempestade da minha alma. No movimento pendular das ondas prateadas. Eu deixo a melodia velar meu pranto. No refrão da canção para o oceano Os meus versos embalam meu sono. Uma fuga do triste outono. Uma busca à primavera inalcansável. O bardo que toca a harpa dourada. Talvez em meio as eras futuras e passadas Seja um fantasma de minhas lúgubres lágrimas. A expressão da ausência de minha fada. E sua música doce a minha desolação. O grande oceano o indomável coração. A caixinha de segredos e mentiras. do pequeno garoto coroado com estrelas sem vida No refrão da canção para o oceano. Repousa um mistério milenar. Uma poesia silenciosa. Uma paixão à deriva.